sexta-feira, 20 de julho de 2012

Empate na Raça




E o Palmeiras foi a Curitiba, totalmente desfigurado (sem 11 jogadores e sem Felipão) para enfrentar, pela terceira vez em menos de um mês o Coxinha do Alto da Glória. Para o amigo, que como eu, precisa a todo tempo "colar" alguma escalação para saber quem estava em campo, segue: Bruno, Artur, Wellington, Leandro Amaro e Juninho; Márcio Araújo, Fernandinho, Patrik e Daniel Carvalho (Felipe); Betinho (Obina) e Mazinho (João Denoni). Logo de cara, o verdão saiu na frente após gol de Patrik, recebendo passe de Betinho, o predestinado, que fez uma bela função de pivô para este passe. Betinho aliás que merecerá um post, contando sua trajetória de vida e as perspectivas de futuro!

Logo após o gol, o Palmeiras recuou bastante, permitindo uma dura pressão do Coritiba, que duraria praticamente todo o restante da partida e que terminaria no empate. A incompetência do ataque Coxa Branca é impressionante. Tá certo que deve dar certa tremedeira encontrar a frente o manto de tantos goleiros sagrados, como Oberdan Cattani (nosso campeão mundial), Valdir Joaquim de Moraes, Leão, Veloso, São Marcos. Ponto também para Bruno, quem vem se firmando com mais segurança na titularidade do gol alviverde, demonstrando potencial de honrar a camisa de goleiro alviverde. Jogou muito ontem e foi decisivo!

Nesta pressão há de ressaltar a raça alviverde. Na falta de um futebol mais vistoso, tá dando gosto de ver tamanha aplicação da esquadra alviverde em campo. Também importante ressaltar, mais uma vez a aplicação tática desses jogadores, compreendendo o papel que deveriam desempenhar no jogo e com muita solidariedade entre eles. O ponto negativo foi Daniel Carvalho. Sua incapacidade de armar qualquer coisa foi impressionante e extremamente irritante. Em um esquema como o Palmeiras se propôs a jogar, após conseguir marcar um gol aos 5 minutos do primeiro tempo, ter um meia ligado no jogo, que arme algum perigo no jogo, que dê um “presta atenção” no adversário, que consiga segurar um pouco a bola   no campo adversário é essencial. Se não, a pressão adversária chega ao ponto do insuportável, como acabou acontecendo. Tomara que Valdívia volte no mesmo astral deste time, com muita vontade, e pagando sua dívida de bom futebol. Mais do que nunca, precisamos dele, e chegou a hora em que ele pode se afirmar como grande ídolo da torcida palestrina. Tem potencial. Anda faltando constância. E mais espaço para o Felipe. Vamos ver se o garoto confirma o seu potencial ou não.

Os outros jogadores, fica difícil de analisar individualmente. Foi um jogo mais baseado na raça e no chute “pro mato”, além de a maioria ser reserva, o que pode causar grandes injustiças ao serem analisados individualmente. A defesa do Palmeiras, que se tornou o ponto forte deste time, sucumbiu com a ausência de Thiago Heleno e principalmente o Xerife Henrique. Precisamos de reforços de qualidade para o setor. Destaque também para a reestreia de Obina, que mostrou muita vontade e uma silhueta bem mais magra que eu esperava! É um jogador querido por todos os lugares que passou, e aqui não é diferente!

No fim, o empate em 1 x 1 foi positivo para o Palmeiras. Se não é nada bom para a classificação, pelas dificuldades que encontramos no jogo (vários desfalques) e a pressão que sofremos do Coxa, devemos comemorar esse resultado.

Para o próximo jogo as perspectivas melhoram. Temos a volta de Valdívia, Henrique, Maikon Leite e provavelmente Marcos Assunção. Isso poderá melhorar muito a qualidade do time. Vamos enfrentar o Naútico, na Arena Barueri. O Timbu, como visitante, venceu apenas o fraco Atlético GO e perdeu todos os quatro jogos. Será uma ótima oportunidade para encaixarmos uma vitória, e começarmos nossa escalada rumo a uma classificação mais confortável na tabela.


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